Exatamente dois meses após o fim da greve dos policiais militares da Bahia, o governador Jaques Wagner ganhou outra dor de cabeça. Os professores da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), em Salvador.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), o movimento vai continuar até que o Governo do Estado cumpra com o que foi acordado com a categoria: um reajuste salarial de 22,22% e a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional, garantido por decisão federal. Segundo a APLB, em nota no site oficial, o acordo que garantia o implemento nos salários "foi assinado pelas autoridades do Estado".
Logo após a assembleia, que aconteceu no Teatro Nazaré, no bairro de mesmo nome, na capital baiana, os professores saíram em passeata até a Praça da Piedade. Outra assembleia está marcada para o próximo dia 19, às 9h, no mesmo local.
GOVERNO - Segundo nota oficial divulgada na página da Secretaria de Educação da Bahia, "todos os professores da rede estadual de ensino receberão o piso nacional estabelecido em lei". O texto informa que "o projeto de lei que assegura o cumprimento do piso nacional da educação aos 5.210 professores de nível médio (carreira em extinção), que ficaram com os salários abaixo do novo patamar nacional, de R$ 1.451,00 será enviado, nesta quarta-feira, pelo governo à Assembléia Legislativa".
A secretaria atestou ainda que, atualmente, todos os professores licenciados, integrantes da carreira do magistério estadual, já recebem salário inicial acima do pixo fixado, desde 2009.
Fonte: NE10 Uol
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