Desde o mês de agosto de 2009 recolhemos assinaturas para um abaixo-assinado com a finalidade de reivindicar melhorias ao único telefone público popularmente conhecido como Orelhão no Povoado do Mato Grosso e ampliação do número de aparelhos em atendimento à população e instalação de telefones nos povoados vizinhos. Lembrando que essa região é a mais desprovida de aparelhos telefônicos públicos em se comparando com os outros locais do município onde se encontra facilmente mais de um aparelho a disposição. Passamos de casa em casa no referido povoado e nos outros circunvizinhos como o de Campos, Mangabeira, Fazenda Ramos, Cuité-Mirim, Curral Velho, Jatobá, Baixa Verde, Caldeirão, Alegre e Lagoinha. Fomos bem recebidos pela imensa maioria das pessoas que se engajaram e nos apoiaram com suas assinaturas e de uma em uma juntamos um total de 560 assinaturas, devemos ressaltar sim que algumas pessoas não confiaram e se recusaram a assinar, o que é perfeitamente normal e compreensível, mas essa é a prova de que nosso trabalho é sério e acima de tudo temos responsabilidade e não faríamos nada que ultrajasse nossa reputação junto a nossos amigos e parentes.
Outrossim, vale ressaltar ainda que sempre que surgir a necessidade, não hesitaremos em nos reunirmos e mais uma vez pedirmos a assinatura da população dos referidos povoados acima e também de outras pessoas na cidade, basta surgir a necessidade, lembrando que nosso trabalho é totalmente social, portanto, esse foi o primeiro e não será o último.
Não se pode deixar passar em branco e não mencionar as pessoas que trabalharam com afinco nesse projeto, como José Medrado, Wesley “Japão” e Joselindo, o Dóda.
Não podemos também deixar de agradecer imensamente à Dejanira que nos ajudou muito recolhendo as assinaturas na Fazenda Ramos. E, obviamente, a todos que confiaram e assinaram, isso só prova que se nos unirmos em prol de algo para nos beneficiar, nada nos impedirá.
Uma queixa da maioria da população é o vandalismo, motivo da qual é o maior empecilho ao bom funcionamento do equipamento. É preciso que se conscientize a todos, principalmente os jovens que esse telefone é de uso público e deve estar em perfeito funcionamento sempre e lembrando ainda que depredar algo público é crime previsto com detenção no código penal e pagamento de multa e mais grave que isso, pode se precisar do telefone para socorrer alguém em uma situação de emergência e a própria pessoa que quebrou pode ser a necessitada. É para refletir bem sobre isso.
Fomos até o município de Guanambi (BA) para entregar o abaixo assinado, mas os funcionários da referida empresa se recusaram a aceitar alegando que são terceirizados e que não recebem nenhuma espécie de documento. Apesar da insistência, a nossa solução foi enviar pelo correio de forma registrada e com aviso de recebimento para a sede da Oi em RECIFE (PE). Após uma semana recebemos contato telefônico e a garantia que darão ouvidos ao abaixo assinado. Aguardamos e assim que tivermos mais respostas, elas serão prontamente publicadas..
Íntegra da carta enviada à Oi
Este é o "orelhão" do Mato Grosso, quem sabe ele ganhe "irmãos e primos"?
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